Notícias Oncologia e Citogenética
Dia internacional contra o cancro da mama
Outubro 19, 2022
Prevalência e factores de risco
Em 2022, o cancro da mama continua a ser o cancro mais frequentemente diagnosticado em mulheres com uma previsão que, em 2022, superará os 7.000 em Portugal.
Os dados demonstram que os padrões entre os dois países são semelhantes: trata-se do cancro mais diagnosticado e o segundo mais mortal em mulheres. Entre os factores de risco encontramos o tabagismo, certas terapias hormonais durante a menopausa, alguns contraceptivos orais e ser mãe pela primeira vez depois dos 30 anos de idade, além da obesidade e do consumo de álcool.
Neste contexto, é de grande importância a deteção precoce, uma vez que o cancro da mama se deteta devido ao aparecimento de sintomas, os quais não se manifestam em muitas mulheres. Apesar de que as recomendações diferem, os organismos reguladores mais importantes estão de acordo em que começar a mamografia precoce anual aos 40 anos reduz o risco de morrer de cancro da mama.
Biopsia e metástases
Uma vez detetado o cancro da mama, realiza-se uma biopsia do tumor, ou seja, é extirpada uma quantidade pequena de tecido para examinar por microscopia, com o objetivo de saber se existe ou não metástases e em caso afirmativo, valorar opções de tratamento.
No caso de cancro da mama metastático, analisam-se de forma habitual três tipos de receptores importantes: receptores de estrogénios (RE), receptores de progesterona (RP) e receptor 2 do factor de crescimento epidérmico humano (HER2).
Biomarcadores Tumorais
No entanto, é possível que o médico recomende realizar outras análises de laboratório mediante biomarcadores tumorais na amostra tumoral: PD-L1 (proteína que se encontra na superfície das células tumorais impedindo que as células imunitárias destruam o cancro, instabilidade de microssatélites ou deficiência dos genes reparadores de ADN, que produzem alterações que geram proteínas anormais, fusões do gene NTRK (alteração genética específica encontrada em vários tipos de cancro) e PIK3CA (mutação muito frequente no cancro da mama metastático).
Os biomarcadores tumorais englobam-se dentro de um conceito mais amplo chamado Medicina de Precisão, que permite abordar cada cancro como uma doença do genoma, com terapias de precisão dirigidas a conseguir o tratamento mais eficaz para cada paciente em função do perfil genómico do cancro.
Na Werfen estamos comprometidos em fazer chegar aos hospitais as soluções mais recentes para os seus diagnósticos, tendo em conta todos os profissionais de saúde preocupados pela qualidade de vida dos seus pacientes.
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