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Papel do D-dímero na prática clínica
Junho 4, 2024 - São Paulo, Brasil
D-dímero é um biomarcador de formação e degradação de coágulos de fibrina, portanto de ativação da coagulação, bem como do sistema fibrinolítico, de forma que é considerado um marcador indireto de atividade trombótica. Indivíduos saudáveis apresentam baixos níveis circulantes de d-dímero, enquanto níveis elevados são encontrados em condições clínicas associadas a trombose.
D-dímero tem sido extensivamente investigado na prática clínica, e faz parte dos algoritmos para o diagnóstico de tromboembolismo venoso (TEV), incluindo trombose venosa profunda (TVP) e tromboembolismo pulmonar (TEP), sendo usado rotineiramente para esta indicação. D-dímero também foi avaliado para determinar a duração ideal da anticoagulação em pacientes com TEV, para diagnosticar e monitorar a coagulação intravascular disseminada (CIVD) e para identificar pacientes clínicos e cirúrgicos com alto risco de TEV.
Outras condições em que o D-dímero desempenha um papel importante no cenário clínico incluem na avaliação da etiologia do AVC (tromboembólica ou ateromatosa), risco de AVC em pacientes com fibrilação atrial crônica, avaliação de risco e complicações em pacientes com doença arterial coronariana, na infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) em risco de eventos cardiovasculares, para descartar síndrome aórtica aguda, ou como marcador de risco de complicações trombóticas associadas a doenças inflamatórias sistêmicas, como sepse, trauma, e cirurgia de grande porte.
Texto elaborado por Dr. Tomaz Crochemore, Diretor Médico da Werfen.
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